
O haras J. Antunes iniciou o seu criatório oficialmente como associado da ABCCMM em 2013, fundado por Marcelo
José Antunes, eu mesmo, este quem vos fala, Brasileiro, natural da cidade de Maricá-RJ, Administrador, Advogado e
Engenheiro Civil. Cresci na zona rural da sua cidade, bairro chamado Silvado, sob bairro Caboclo; uma região
montanhosa, de difícil acesso, principalmente em períodos de chuvas, por ser uma região de morros não era viável a
utilização de bicicletas, sendo o cavalo o melhor meio de transporte, também não tínhamos ônibus próximo a nossa
casa.
No meu aniversário de sete anos meu Avô me deu um potro de presente, castanho, lindo, desde então a paixão só aumentou.
Meu Avô Alberto José Antunes, meu Pai Durval José Antunes e o meu tio, Jorge José Antunes criavam bois, e possuíam cavalos para lida com o gado e também como meio de transporte. Tinham propriedades que ficavam distantes uma das outras e os gados eram transferidos sendo tocados pelas ruas, aos sete anos de idade eu já participava dessas tarefas. Fazíamos longos trajetos de cavalgadas para visitar amigos, inclusive em municípios vizinhos, como Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito.
No meu aniversário de sete anos meu Avô me deu um potro de presente, castanho, lindo, desde então a paixão só aumentou.
Meu Avô Alberto José Antunes, meu Pai Durval José Antunes e o meu tio, Jorge José Antunes criavam bois, e possuíam cavalos para lida com o gado e também como meio de transporte. Tinham propriedades que ficavam distantes uma das outras e os gados eram transferidos sendo tocados pelas ruas, aos sete anos de idade eu já participava dessas tarefas. Fazíamos longos trajetos de cavalgadas para visitar amigos, inclusive em municípios vizinhos, como Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito.
Costumo dizer que, assim como os cavalos fizeram partes das conquistas da história da humanidade, pois foram
usados para transportes de pessoas e mercadorias, lida com gado, arar e cultivar terras, como “viaturas” para os
soldados nas guerras e combates para conquistas de nações. Na minha vida o cavalo foi exatamente isso, me proporcionou uma grande conquista, a possibilidade estudar, pois a minha escola ficava a aproximadamente 10 km da minha casa, e, como eu disse, bicicletas não eram viáveis por ser uma região de muitos morros, e também não tínhamos ônibus, então o meu meio de transporte para escola era cavalos, durante cinco anos percorri esse trajeto,
aproximadamente 20 Km por dia, da 1ª C.A. alfabetização, até a 4ª séria. Foi dessa forma que aprendi a perceber a qualidade da marcha no que se refere a comodidade, pois para esse longo trajeto diário era extremamente necessário que o animal fosse cômodo.


Em minha casa os responsáveis pela doma dos animais eram o meu pai e meu tio Jorge, mas quem “fazia a boca”
preparação de rédea era o meu pai, não consigo me esquecer que quando eu tinha uns sete anos, sempre que
montava nos cavalos do meu pai ele falava, “cuidado, não vai estragar a boca do cavalo”, e assim fui aprendendo a
ser cuidadoso com a boca dos animais, ter uma mão leve na pegada da rédea.
Meu vinculo com cavalos remete a história da humanidade no que se refere as grandes conquistas, e ao Mangalarga Marchador na busca pela qualidade da marcha e comodidade, que a raça vem buscando melhorar cada vez mais, era uma necessidade em meus longos trajeto diários
Meu vinculo com cavalos remete a história da humanidade no que se refere as grandes conquistas, e ao Mangalarga Marchador na busca pela qualidade da marcha e comodidade, que a raça vem buscando melhorar cada vez mais, era uma necessidade em meus longos trajeto diários